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GREVE: Presidente do Intermat chama SINTAP/MT e Casa Civil marca reunião

21/08/2015
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Após o pedido de Luciane Bezerra para se reunir com o SINTAP/MT e servidores, na sequência a Casa Civil marca reunião com a entidade sindical.

A presidente do Intermat, Luciane Bezerra, se reuniu nesta quinta-feira (20) com os servidores e chamou o SINTAP/MT para conversar sobre o quadro atual do Instituto e a greve deliberada em Assembleia Geral.  Após mais de duas horas de debate, na mesma tarde a Casa Civil marcou reunião com os dirigentes sindicais para a manhã desta sexta-feira (21), às 8:30, na sede do Intermat. Na discussão entre a gestora governamental e a presidente Diany Dias junto ao vice-presidente Francisco Aurélio Borges, acompanhados da maioria dos servidores, Luciane demonstrou entender o posicionamento dos dirigentes do sindicato, mas ao relatar a real e crítica situação do Instituto de Terras de Mato Grosso os trabalhadores ratificaram a decisão tomada em Assembleia, de que a saída é realmente a greve, ou seja, de acordo com Diany, parar os trabalhos, se possível, com 100% do efetivo participando do movimento grevista, salvo um ou outro que se posicione contra, o que é um direito.

 



Em verdade, reuniões do SINTAP/MT com o chefe da Casa Civil, Paulo Taques, já houve e com os servidores em massa presentes no auditório da sede do Palácio do Governo, como também com a presidente do Intermat, muitos outros encontros na sede do Instituto também já aconteceram. E é por conta de não obter resultados concretos após tantas discussões sobre a crítica realidade estrutural do órgão, seja pela falta de espaço ou de servidores para atender a demanda de serviços da autarquia, que decidiu-se pela Greve.

 



Ausente - Por outro lado, após mais uma longa conversa com a gestora do Intermat, que também reclamou da “ausência” do chefe da Casa Civil, Paulo Taques, em relação ao Instituto e, percebendo que o SINTAP/MT iria marcar reunião com o chefe da Casa Civil, Luciane Bezerra deixou claro que também pretende participar do encontro, até para falar pessoalmente o que tem avaliado sobre a postura ausente do gestor governamental com o Intermat, o qual na gestão atual executivo estadual passou a fazer parte da pasta, deixando de ser vinculado à SEAF/MT. Diany Dias disse que os dirigentes sindicais não têm nada contra nem tem problema nenhum com a gestora governamental, e deixou claro que a diretoria do SINTAP/MT vai cobrar sim, do governador e do chefe da Casa Civil. A presidente do Intermat complementou dizendo que “se sente aliviada” em saber que a questão não diz respeito à ela, Luciane. 

 



LOA - A presidente do Intermat junto à demais gestores do Instituto esclareceram o real quadro do órgão e, dentre as deficiências aparentes em estrutura física e insuficiência em recursos humanos, ou seja, servidores de carreira, o que não transparecia aos olhos de quem visita e até mesmo trabalha no Intermat é a crítica situação financeira e orçamentária, que vem de longa data. Os gestores governamentais expuseram, por exemplo, a realidade alarmante em orçamento, mencionando a LOA – Lei Orçamentária Anual – que segundo eles, não supre nem mesmo a folha de pagamento dos servidores, além de uma dívida já acumulada em meio milhão, fruto da gestão do governo anterior. 

 



Mídia - Em contrapartida, outro quadro gritante que tem deixado a presidente do SINTAP/MT, Diany Dias, o vice-presidente Francisco Aurélio Borges, e os próprios servidores indignados, é como a imagem do Intermat tem sido pejorativamente divulgada na mídia em geral, e criticaram a postura da gestora Luciane Bezerra em não responder nada a respeito. Esta, disse que não está ciente de nada que neste sentido, por não ter o perfil de buscar informações em meios de comunicação via internet, etc. A dirigente sindical e os servidores protestaram contra tudo o que vem sendo veiculado na mídia, denegrindo a imagem do Intermat, e consequentemente dos trabalhadores deste órgão, em âmbito que vai muito além das problemáticas que o sindicato vem cobrando que sejam sanadas, e isto tem maculado e atingido a vida dos profissionais do Intermat, moralmente falando, observou-se.

 

 
De acordo - Por outro lado, a gestora governamental diz que respeita a posição e decisão do SINTAP/MT e dos servidores, admitindo que estes têm vivenciado dificuldades de toda ordem na execução de suas atividades dentro do órgão. Contudo, observou que desde que iniciara sua gestão tem buscado melhorar o quadro estrutural, mesmo admitindo não ser o ideal enquanto ambiente laboral, e demonstrou grande interesse também em mudar de sede, o que ela assegura estar buscando há meses, assim como outros projetos já elaborados em prol do Intermat, os quais dependem de orçamento e aval do governo.

 

 

 

Controvérsias - No reverso da maioria e até da postura da presidente do Intermat, que não deixou de compreender o posicionamento do SINTAP/MT e dos servidores, ante o quadro crítico que se mostra o Instituto, houve uma servidora que se mostrou contra a greve e um dos gestores do Intermat que pediu “mais tolerância por parte do sindicato, para que a sociedade conheça e entenda a situação do Intermat, dando a entender que o quadro é desconhecido da população. Diany Dias rebateu contundentemente alegando que a realidade atual do órgão é de conhecimento de todos, e elencou as diversas entidades de classe que contataram o SINTAP/MT e inclusive se reuniram com os dirigentes sindicais para cobrar mais severidade na cobrança aos gestores governamentais. Luciane Bezerra compreendeu o pedido do gestor, contudo, ponderou em favor do sindicato e dos servidores, uma vez que ela própria tem cobrado ação do responsável pela pasta que atualmente gere o Intermat, a Casa Civil, e não tem obtido resposta.

 

 


Desabafo - Luciane Bezerra concluiu dizendo que “existe uma ‘ausência por parte do governo em relação ao Intermat; e não falo do governador Pedro Taques, mas do chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e estou me sentindo ‘isolada’; por isso também queria uma reunião com o gestor, se possível ainda hoje (20), para inclusive falar ist pra ele e conversar sobre o que eu espero: Mais iniciativa”, desabafou a gestora.

 



100% - Por fim, a presidente Diany Dias, reiterada pelo vice-presidente Francisco Aurélio Borges, disse que, a seu ver a gestora governamental está “abandonada”. E os servidores, após ouvirem Luciane e os demais gestores elencarem as problemáticas atuais do órgão, ratificaram a necessidade urgente da greve, e Diany Dias enfatizou que esta acontecerá em 100% -  salvo um ou outro que não esteja de acordo com o movimento grevista - uma vez que o segmento não compete à atividades essenciais à sociedade.

 

 


Autor/Fonte: Alexandra Araújo/Sintap-MT


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