Artigos e Poesias

Etiopatogenia, diagnóstico e controle da raiva dos herbívoros

RESUMO

O objetivo deste artigo foi compilar o maior número possível de informações sobre a etiopatogenia, diagnóstico e controle da Raiva dos Herbívoros. Esta doença é caracterizada de diferentes formas: enfermidade infecto-contagiosa aguda, quase sempre fatal, caracterizada principalmente por sinais nervosos representados algumas vezes por agressividade, e outras por paresia, paralisia e encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos, que apresenta dois ciclos principais de transmissão: urbano e silvestre. O vírus da raiva é um RNA-vírus, pertencente à família Rhabdoviridae, enquadrando-se no gênero Lyssavirus. Possui a estrutura do capsídeo em forma helicoidal, com presença de envelope. O tamanho do virion é de 60-180 nm. A família em questão é composta por aproximadamente 80 diferentes vírus que infectam vertebrados, invertebrados e algumas espécies de plantas, sendo os dois gêneros classificados: Vesiculovirus (Vírus da estomatite vesicular) e Lyssavirus (vírus da raiva). Possui dois antígenos principais: um de superfície, constituído por uma glicoproteína responsável pela formação de anticorpos neutralizantes e adsorção vírus-célula, e outro interno, constituído por uma nucleoproteína, que é específico. A forma de transmissão mais comum é pela deposição da saliva contendo vírus na pele ou mucosa. O animal raivoso pode introduzir o vírus em animais saudáveis ou em seres humanos por mordedura, arranhadura e lambedura de pele com solução de continuidade ou de mucosa íntegra. A transmissão inter-humana é possível pelo contato direto com o doente ou suas secreções. Os herbívoros podem contrair a raiva por mordedura de um cão infectado. No entanto, em bovinos e eqüinos é normalmente transmitida através de mordeduras de morcegos hematófagos contaminados com o vírus rábico, sendo principalmente o Desmodos rotundus.

Roberth Eduardo dos Santos1; Marco Antônio de Oliveira Viu2; Dyomar Toledo Lopes3; Daniel Afonso de Queiroz Campos4; Frederico Sousa Balestra4.

1 Médico Veterinário Autônomo
2 Professor da Escola de Veterinária – UFG/Jataí
3 Doutorando em Ciência Animal – EV/UFG
4 Graduandos do curso de Medicina Veterinária – UFG/Jataí

 

ABSTRACT

This article aimed at compiling the biggest possible number of information concerning at etiopatogeny, diagnosis and control of herbivores rabie. This disease is characterized of different forms: Illness sharp infect-contagious, almost always fatal, characterized mostly by nervous signals sometimes represented by aggressiveness, paresis and paralysis; and acute viral encephalitis, transmitted by mammals, that presents two main transmission cycles: urban and wild. The rabie virus is a RNA-virus, belonging to the family Rhabdoviridae, taking part in the gender Lyssavirus. It is composed by capsid structure in helical form, with presence of envelope. Virion size is 60-180 M. The family at issue is formed by approximately 80 different virus that infect vertebrates, spineless and some plants species, being both classified goods: Vesiculovirus (Vesicle Stomatitis Virus) and Lyssavirus (rabie virus). It has two main antigens: One of surface, constituted by a glycoprotein responsible for the counteract antibodies and adsorption virus-cell formation, and another internal, constituted by a nucleoprotein, which is specific. The most common transmission form is through the saliva deposition containing virus in the skin or mucous. The hydrophobic animal can introduce the virus in healthy animals or in human beings by bite, graze and skin licking with continuity solution or of mucous totality. Inter-human transmission is possible by direct contact with the patient or his secretions. The herbivores can catch the rabie through bite of an infected dog. However, in bovine and equine it is usually transmitted through bites of hematofagous bats contaminated with the rabie virus, being mostly Desmodos rotundus.

 

Roberth Eduardo dos Santos1; Marco Antônio de Oliveira Viu2; Dyomar Toledo Lopes3; Daniel Afonso de Queiroz Campos4; Frederico Sousa Balestra4.

1 Médico Veterinário Autônomo
2 Professor da Escola de Veterinária – UFG/Jataí
3 Doutorando em Ciência Animal – EV/UFG
4 Graduandos do curso de Medicina Veterinária – UFG/Jataí

 

Rua 6, Setor Oeste, nº 2
Bairro Morada do Ouro, Cuiabá - MT
E-Mail: recepcao@sintapmt.org.br
Telefone: (65) 3644.3747/ 3644.3775 / 98118.7557