Termina hoje (11), na sede do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), a reunião dos gerentes regionais e com a diretoria do órgão. Na avaliação geral, a primeira reunião deste ano foi ainda melhor que as anteriores, pela profundidade dos temas abordados e pela interação dos participantes, que falaram da realidade de suas unidades e demonstraram todo interesse na integração com o pensamento da administração.
Conforme destacou a presidente do Instituto, Emanuele Gonçalina de Almeida, a reunião com os gerentes das unidades regionais foi convocada para que se possa alinhar qual vai ser a modalidade de trabalho e como esse trabalho será desempenhado ao longo de 2022, quais os aspectos que serão abordados, tanto da área técnica quanto da área administrativa. "O objetivo desse alinhamento é fazer uma gestão integrada, onde as decisões sejam tomadas com base num depoimento, numa realidade e no dia a dia que estes servidores vivem lá na ponta, nas unidades locais e regionais", explicou.
O diretor de Administração Sistêmica, Luiz Gustavo Caran, observou que essas reuniões têm sido realizadas com frequência, e que nem mesmo a pandemia da covid-19 impediu as programações. "Geralmente a cada 3 ou 4 meses nós marcamos uma reunião com todos os regionais, justamente para termos uma aproximação com o interior, com o campo, e para poder tratar de inovações ou mudanças de regras, aqueles procedimentos tanto da área administrativa quanto da área técnica. A gente entende que isso é primordial para que se possa sempre manter uma gestão participativa, da parte de todos, com essa integração".
Segundo Luiz, um dos objetivos dessa reunião também é ouvir. "Isso pode gerar alguma alteração em portarias, mudanças de regras, criação de instruções normativas, tanto na área técnica quanto administrativa, e o objetivo é exatamente este. Primeiro, sempre estar aproximando, porque eles são os representantes do Indea nas suas regionais, eles são as autoridades locais, portanto é preciso haver esse contato próximo com a gestão central, para que a gente possa conhecer a realidade que eles estão vivenciando, que às vezes aqui a gente não conhece a fundo, para podermos adequar, possivelmente alterar alguma legislação, emitir novas determinações e estabelecer novas metas, se for o caso", arrematou.
De acordo com o diretor técnico, Renan Tomazele, com relação à diretoria técnica o objetivo da reunião com os gerentes regionais é trazê-los, mostrar as atividades que vão ser executadas no ano, colocar isso a nível de regional, para que se fale das possibilidades de execução e realização dentro da realidade de cada uma das regionais. "É muito importante a gente saber como estão as unidades locais, como estão a própria estrutura, a quantidade de servidores, e a gente ter essas informações aqui e discutir cada uma das ações. Então, da parte técnica nós trazemos todos os coordenadores, colocamos as atividades que vão ser executadas e discutimos uma por uma, definindo quais são os períodos. quais serão as datas, a participação das unidades regionais e a participação das unidades locais".
É através das regionais, conforme explicou Renan, que chegam as demandas das Unidades Locais (ULES). "Com as demandas das ULES e com a possibilidade de execução a gente consegue dividir, da melhor forma possível, e atender aos anseios do sfaff, que é a execução das nossas atividades e também a realidade dos colegas, lembrando que são 14 regionais, e todos os gerentes estão presentes".
Avaliação
Na avaliação do gerente da Unidade Regional de Supervisão (URS) de Rondonópolis, Ricardo Oliveira Alves, esta reunião foi muito plenamente proveitosa. "Nesta gestão, estou percebendo que a administração está trazendo pessoas realmente capacitadas, como a doutora Milena, da Coordenadoria de Gestão de Pessoas (Cogesp), e foi solicitado para que ela faça lives e palestras, sempre nos orientando quanto ao código de ética e os deveres e obrigações dos servidores, a instrução normativa, como se portar, se vestir, tudo isso é bom o servidor estar relembrando".
Ricardo revelou que também foi falado das reformas das unidades. "Haverá R$ 100,000 à disposição para pequenos reparos, algo que não tinha antes. Isso é importante para a qualidade do ambiente de trabalho", disse ele, acrescentando que uma das dificuldades das unidades é o número reduzido de servidores. "A gente precisa aumentar o quadro de servidores. Temos muitos servidores já prestes a se aposentar e outros que já se aposentaram. Então a gente precisa de um quadro maior, principalmente de médico veterinário", concluiu.
Saiba mais
No primeiro dia, a reunião dos gerentes foi com a diretoria técnica, e ontem, com a área administrativa, a parte sistêmica. A diferença é que a área técnica discute as atividades finalísticas, que incluem atividades das áreas animal e vegetal, a inspeção, a madeira, a fiscalização de fronteira e a fiscalização de postos. A parte sistêmica diz respeito aos assuntos relacionados a compras, aquisições, gestão de pessoas, a questão de protocolos, novo sistema de sigadoc, etc.
Hoje será o encerramento, com a palavra da presidente e o fechamento da reunião. É hoje, também, que a administração central pegará o feedback dos gerentes, de como foi a reunião e o que aconteceu nesses três dias do encontro. A equipe se reúne com bastante constância. Devido à importância, o Indea tem procurado fazer essas reuniões trimestralmente, além das reuniões mensais por videoconferência.
Luiz Perlato/SINTAP-MT
