Uma das primeiras batalhas contra o atual governo se deu visando impedir a aprovação dos projetos denominados “Pacto por Mato Grosso”, cujo único objetivo era congelar indefinidamente os salários dos servidores públicos, bem como travar a Lei nº 8.278/2014, que estabelece a política de revisão geral anual (RGA).
“Na época, eu juntamente com o Diretor-Geral, Vânio Brandalise e a filiada Suany Garcia dos Anjos participamos ativamente das mobilizações e protestos contra o desmonte salarial dos servidores públicos, chegando, inclusive, a dormir no plenário da Assembleia Legislativa a fim de pressionar os Deputados a ouvir as reivindicações e repelir as propostas de congelamento salarial”, contou Rosimeire, lembrando que foi através desta pressão e os protestos mobilizados dos servidores públicos, que hoje o congelamento salarial não é realidade no Estado. “A proposta visava o congelamento de todas as progressões por vários anos, bem como a extrema limitação da possibilidade de concessão de reposição inflacionária”.
Vale ressaltar que “se hoje a categoria tem direito às progressões é graças ao Sintap e ao movimento sindical que literalmente dormiu na assembleia para impedir o Governo Mauro Mendes de aprovar legislações contra a política salarial do servidor público. Apesar de não ter dormido no local, outros servidores se fizeram presentes no movimento que se entendeu até a tarde do dia seguinte dando pressão”, disse Rosimeire.
A presidente do Sintap/MT reforça ainda, que “é preciso lembrar que outros estados não conseguiram impedir o congelamento salarial, como é o caso dos servidores públicos do Tocantins, cujas progressões estão congeladas pela Lei Complementar n. 173/2019, e dos professores do DF, que estão com as progressões congeladas por determinação do Governo Distrital”, disse, finalizando com um agradecimento. “Agradeço imensamente ao apoio da servidora Suany e o diretor Vânio, por me ajudarem a impedir o congelamento e manter nossas progressões”.