Em carreata, os servidores saíram da Orla do Porto até a frente da Secretaria estadual de Planejamento e Gestão (Seplag/MT), onde fizeram várias manifestações de protestos.
“Já estamos cansados com a desvalorização desse governo para com o servidor público, então, estamos estabelecendo uma agenda de ações progressivas pelo cumprimento íntegral da Lei 10572/2017, que parcelou o pagamento da recomposição salarial de 2018, e a qual o governo Mauro Mendes descumpre”, afirmou a presidente do Sintap/MT, Rosimeire Ritter.
De acordo ainda com a presidente do Sindicato, esse foi o primeiro ato dos servidores, porém, caso não haja entendimento com o governo, o Fórum Sindical irá mobilizar suas bases para uma greve geral em Mato Grosso.
Entre as principais reivindicações do Sintap e demais sindicatos é o pagamento da Revisão Geral Anual de 2019 e demais perdas salariais, desde que o governo Mauro Mendes assumiu o Palácio Paiaguás.
“Nós, servidores do Indea, por exemplo, realizamos um trabalho de excelência, área livre de febre aftosa sem vacinação pelo Mapa, movimentamos de forma significativa a economia do Estado com esse resultado, tanto é que o Estado passou para classificação A, contudo, não somos valorizados por isso”, disse Rosimeire.
Outro assunto cobrado pelos servidores é em relação à mensagem encaminhada pelo governo para a Assembleia Legislativa, que reformula o impacto do confisco da Previdência de Mato Grosso sobre os aposentados e pensionistas do estado. As categorias não ficaram satisfeitas com a proposta do desconto nas aposentadorias e pensões até R$ 9 mil reais, e a elevação da cobrança a partir de R$ 3.300,00.
Diante disso, os sindicatos propõe aos parlamentares uma contraproposta, ampliando o desconto de 14% sobre o teto do INSS (R$ 6.433,57) para as aposentadorias e pensões de até R$ 9 ml. “E para os aposentados e pensionistas com doenças incapacitantes, o desconto se dará da mesma forma, contudo atingindo salários de até R$ 12.913,00 (o dobro do teto do INSS). Os demais seguem a regra geral da lei”, explicou a presidente do Sintap/MT.
Eles também buscam viabilizar um projeto para que a redução da taxa administrativa dos recursos previdenciários, hoje de 2%, para que passe a ser realizada sobre o fundo de arrecadação e não mais sobre desconto direto dos servidores. “Nós buscamos e aguardamos uma audiência com o governador para que possamos apresentar todas essas propostas”, finalizou Rosimeire.