Conforme as autoridades da área da saúde, em momento mais crítico, havia fila de 200 pessoas esperando por vaga em UTI na capital. Hoje não há fila, mas a doença se agrava rapidamente e é possível que o cenário mude repentinamente.
Diante disso, o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (SINTAP/MT), mais uma vez está cobrando a presidência do Indea/MT e ao governo do Estado, medidas de proteção aos servidores frente ao novo agravamento da doença no Estado.
Entre as medidas requisitadas pelo sindicato, estão: equipamentos de proteção, medidas de biossegurança e fechamento de unidades, e principalmente, a inclusão dos servidores no grupo prioritário de vacinação.
“Estamos prevendo novamente uma situação caótica no Estado e acreditamos que o momento é de nos precavermos antes que seja tarde de novo”, disse a presidente do Sintap/MT, Rosimeire Ritter, reforçando que os servidores não podem mais uma vez ficarem desassistidos pelo Estado.
“Tanto na primeira, quanto na segunda onda não tivemos nenhum tipo de ação para preservar a vida dos servidores por parte do governo, com isso, o resultado foram muitos colegas doentes, internados e alguns casos piores ainda, que perderam até a vida, então, agora esperamos mais atenção com equipamentos de segurança para todos e até fechamento das unidades para atividades presenciais”, afirmou Rosimeire.
OFICIO – Para se fazer essas cobranças ao governador de Mato Grosso, o Sintap/MT enviou um oficio à Mauro Mendes, reforçando as inúmeras noticias que tem circulado na imprensa mato-grossense, inclusive com declarações de autoridades da área da saúde que comprovam o forte impacto que a 3ª onda da covid-19 irá causar no Estado.
Diante disso, no documento o sindicato requisita que: Sejam alteradas as normas do Decreto nº. 658, de 30 de setembro de 2020 e do Decreto nº 874, de 25 de março de 2021, compatibilizando-se as medidas de prevenção dos riscos de disseminação do coronavírus (COVID-19) a “terceira onda”; Sejam alteradas as normas a fim de prever a proibição de atendimento presencial, o teletrabalho e o revezamento em todos os órgãos públicos, enquanto perdurar a “terceira onda” informada pelo Secretário de Saúde do Estado de Mato Grosso; Seja criado um plano de retorno das atividades com etapas predefinidas e cronograma de retorno gradual compatível com a necessidade de se evitar novas “ondas” e novos colapsos nos sistemas de saúde dos Municípios e do Estado. Por fim, sejam tomadas providências para que os servidores do INDEA/MT, cujos serviços são considerados essenciais segundo o Decreto nº 10.282, de 20 de março de 2020 que regulamenta a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020 e contam atualmente com as indicações de nº. 2130/2021, 2222/2021 e 2369/2021 dos Deputados, respectivamente, Max Russi, Janaina Riva e Paulo Araújo requisitando a inclusão dos servidores no grupo prioritário e vacinados.