Conforme dados levantados, no total foram constatados 122 desembargos irregulares em nome de 54 pessoas, entre fiscais ou jurídicas, realizados por uma quadrilha composta por pelo menos 7 pessoas. O prejuízo causado pelos criminosos gira em torno de R$ 150 milhões, conforme divulgado.

Além de Mato Grosso, a PF cumpre ordens judiciais em 29 cidades de nove unidades federativas, sendo elas: Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. São 5 mandados de prisão e 48 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal.

No estado mato-grossense são cumpridos mandados em Primavera do Leste, Itanhangá, Marcelândia, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Rondonópolis e Guarantã do Norte.

De acordo com a PF, as fraudes beneficiaram proprietários rurais e empresários do ramo de exploração florestal e agropecuária com áreas embargadas no Pará e em Mato Grosso.

Para o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal (Sintap/MT), que representa os servidores do Indea e Intermat, essa foi apenas uma das irregularidades do agronegócio que foi revelada no Estado.

“Os servidores públicos desse Estado, que tentam realizar um trabalho idôneo são sempre os prejudicados, inclusive por esses representantes do agronegócio que tentam a todo custo manchar a imagem de quem realmente carrega Mato Grosso rumo ao desenvolvimento e ao progresso, que são os servidores públicos”, afirmou a presidente, Rosimeire Ritter.

Assessoria de Imprensa
Sintap/MT