A retomada das atividades sem revezamento foi determinada pelo presidente do INDEA, através da PORTARIA Nº 60 publicada no diário oficial de 27 de abril e vai contra todas as medidas de segurança orientadas pelo Ministério da Saúde (MS) e Organização Mundial da Saúde (OMS), diante disso, o Sindicato ingressou com uma ação ordinária de pedido liminar.
“Estamos com urgência no atendimento dessa ação, visto o sério problema que enfrentamos. Os servidores estão em situação de risco à saúde e não podem esperar”, declarou a presidente do Sintap/MT, Rosimeire Ritter.
Segundo o sindicato, há unidades com mais de 20 servidores trabalhando diariamente em uma estrutura com salas pequenas, corredores apertados, tendo um único banheiro para uso de todos.
“Mesmo com os critérios do revezamento determinados pelo Estado, nas ULEs do Indea não foi dada essa opção. Se um servidor for contaminado terá que fechar a unidade para obedecer a quarentena. O risco é muito alto já que nos últimos dias dobrou o número de casos da COVID-19”, disse Rosimeire acrescentando ainda que “A liberação do atendimento presencial gera aglomeração de pessoas e agravará as já precárias condições dos ambientes de trabalho, então, estamos buscando judicialmente uma outra posição do Indea, no sentido de preservar a vida dos nossos servidores”, avisou a presidente.
Assessoria de Imprensa
Sintap/MT