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Pecuária intensiva pode aumentar rendimento de produtores de MT

30/01/2015
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Margem líquida pode ultrapassar 100% os rendimentos com soja. Para isso, é necessário investimento para aumentar a taxa de lotação.

Com a intensificação do sistema de produção na pecuária, pode-se garantir uma margem líquida de até 115% superior aos resultados de uma propriedade típica de soja em Mato Grosso. O resultado pode ser alcançado com o aumento da taxa de lotação, por meio de investimentos em correção do solo, adubação de pastagem e também na infraestrutura para a realização de um pastejo rotacionado.


O estudo foi feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Os resultados consideram, no caso da agricultura, uma produtividade de 53 sacas por hectare, ou seja, um resultado de uma propriedade típica de soja na região de Sorriso e que garante uma margem líquida de R$ 172,37 por hectare.

Já na pecuária, para comparação inicial, foi levada em conta a produtividade de uma propriedade típica da região de Cáceres, isto é, 6,23@/hectare e uma taxa de lotação de 1,11 Unidade animal (UA) por hectare – cada UA equivale a 450 quilos de peso vivo. Neste caso, a margem líquida da pecuária é R$ 67,03/hectare, ou seja, 2,6 vezes menor que da soja.

Entretanto, quando se passa para um modelo intensivo da produção de bovinos, como é o caso do pastejo rotacionado, os resultados econômicos e técnicos melhoram substancialmente, de acordo com a pesquisa. Em números, no cenário em que se intensificou 20% da área de pasto da propriedade, permitiu uma taxa de lotação de 4 UA/hectare, uma produtividade de 13,84@/hectare, considerando todos os animais engordados na propriedade, tanto na parte intensiva como na extensiva, e uma margem líquida de R$ 372,00/hectare.

De acordo com o gerente de projetos da Acrimat, Fábio da Silva, os pecuaristas do estado devem aproveitar o momento e investir na atividade. “Intensificar a produção demanda uma quantidade de recursos considerável, sendo uma limitante para os bovinocultores de corte do Estado que nem sempre possuem todo o capital necessário”.  Porém, ele lembra que há linhas de crédito estaduais e federais disponíveis que podem contribuir diretamente para acabar com essa barreira restritiva ao investimento na pecuária.


Autor/Fonte: G1MT/Agrodebate


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