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Agronegócio terá R$ 260 mi de impacto com alta do diesel, aponta estudo

19/11/2014
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Para o transporte de fertilizante e calcário o impacto poderá chegar a R$ 37,5 milhões.

O custo com transporte da produção e insumos em Mato Grosso terá um impacto de R$ 260 milhões com o aumento do preço do óleo diesel, sendo 70% com o transporte de grãos. O derivado do petróleo é utilizado não apenas no transporte, mas também na lavoura para movimentar o plantio e a colheita. A elevação do desembolso do produtor, já na safra 2014/2015, foi realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Em Mato Grosso mais de 60% do transporte é rodoviário. O estudo analisou o custo do frete no transporte de calcário e fertilizantes, além do transporte de grãos.

 
No dia 6 de novembro a Petrobrás elevou em 5% o preço do litro do óleo diesel nas refinarias e o aumento médio verificado em Mato Grosso é de 5,5%, o que de acordo com o Imea, poderá elevar o frete em 2,8% o que levaria os produtores de soja e milho a gastarem aproximadamente R$ 183,5 milhões a mais para o escoamento da produção.
 
Como o agro Olhar já comentou, óleo diesel em Mato Grosso está variando entre R$ 2,57 e R$ 3,09 o litro, com uma média de R$ 2,79, segundo pesquisa realizada entre os dias 9 e 15 de novembro pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). Entre os dias 2 e 8 de novembro variava entre R$ 2,43 e R$ 3,03, com média de R$ 2,73.
 
 
Segundo a pesquisa do Imea, divulgada nesta segunda-feira (17) pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), o impacto para o transporte de fertilizante e calcário poderá chegar a R$ 37,5 milhões. 
 
No caso da soja são previstos no custo de produção uma alta de 0,15%, provocando assim um gasto a mais de R$ 31,5 milhões. No caso do milho o acréscimo no custo de produção será de 0,13%, impactando em R$ 8,2 milhões o bolso dos produtores.
 
De acordo com o presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk , o produtor rural é penalizado duas vezes com este aumento imposto pela Petrobrás e autorizado pelo governo federal. “Primeiro, dentro da propriedade, já que usamos o diesel no maquinário. E depois também na logística, cujos custos no estado já são exorbitantes devido à ineficiência”, explica Ricardo Tomczyk.

Autor/Fonte: Agro Olhar - Viviane Petroli


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