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Posto de identificação da madeira volta a funcionar nesta sexta

20/07/2017
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Volta do trabalho é vitória de luta do Sintap e AEA


Nesta sexta-feira (21.07), a partir das 6h, o posto de identificação da madeira, localizado no Distrito Industrial, volta a funcionar a pleno vapor. No evento de reabertura, ocorrido na última quarta-feira (19.07) o presidente do Indea, Guilherme Nolasco, explicou que atende uma determinação judicial, mas que o processo para retomada do trabalho – interrompido em 2013 – já vinha sendo buscado há um ano e meio. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso, Diany Dias, disse, na mesma ocasião, que esta volta, solicitada há anos pelo sindicato e a Associação dos Engenheiros Agrônomos (AEA), é uma vitória não só para a proteção ambiental dos recursos florestais de Mato Grosso, com um controle maior do que sai, como também dá garantia de fortalecimento dos cofres públicos com o incremento de R$ 20 milhões por ano de arrecadação com as taxas deste trabalho.

 

Em seu discurso Nolasco deu a entender que, por ser uma lei antiga que está sendo novamente colocada em vigor, pode haver dificuldades em implementá-la porque a realidade de 20 anos atrás quando foi feita, era outra e, desde então, Mato Grosso cresceu muito na área florestal. Assim sendo, disse que nunca foi contra a volta da identificação, mas será verificada a melhor forma de fazê-la. Segundo ele, talvez sendo por amostragem seja a melhor saída.

 

Quanto a essa questão a presidente do Sintap é categórica ao afirmar que, para o trabalho ser efetivo, é preciso que seja feita a identificação de 100% das cargas apresentadas no posto do Distrito Industrial. “Temos técnicos capacitados e toda a boa vontade em trabalhar nessa identificação a fim de garantir que o desmatamento que vem alcançando patamares alarmantes nesses últimos anos, seja inibido através da contribuição do trabalho sério feito pelos servidores do Indea e dos 14 reeducandos da Fundação Nova Chance que estarão auxiliando na parte externa os funcionários públicos”, lembrou Dias.

 

O representante do governador Pedro Taques no ato de reinauguração do posto, secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone – que também é vice-presidente do Instituto Ação Verde (Oscip mantida pelo setor produtivo, entre eles o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso - Cipem) -, fez questão de destacar que o posto está sendo aberto somente por força da ei. Para ele o trabalho será ‘um transtorno’ para o Distrito Industrial e que, sendo uma lei de duas décadas, é preciso evoluir.

 

O presidente da AEA, João Dias, também presente ao evento, viu com bons olhos a volta da identificação porque vai garantir que a madeira que está sendo dita que está sendo carregada é realmente a que está no caminhão. Ele explica que somente a identificação é capaz de garantir que a madeira listada no documento é realmente a que está sendo vendida uma vez que há espécies que valem mais do que outras e verificar isso, além de proteger as florestas, garante uma arrecadação da maneira correta.

 

Proteção ambiental e Coordenadoria

A proteção ao meio ambiente foi óbvia na fala do superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Aristóteles Cadidé. De acordo com os números apresentados por ele,em 2016 inteiro a PRF apreendeu 4,4 mil metros cúbicos de madeira com alguma irregularidade e somente nos primeiros seis meses deste ano já foi apreendido o mesmo montante. Dessa forma vê-se, na avaliação de Diany Dias, que a prática de desmatamento ilegal está intrinsicamente ligada também a falta de uma identificação mais eficaz e permanente.

 

Para o trabalho a partir desta sexta-feira serão seis equipes trabalhando a cada 24 horas. Por isso a estrutura do posto tem alojamento, refeitório e toda a Coordenadoria de Fiscalização de Recursos Naturais Renováveis foi deslocada para o Distrito. A medida, segundo Nolasco, é para dar mais agilidade aos processos do segmento. Já para a presidente do Sintap, a medida é questionável uma vez que, se tudo depende do presidente, qual a vantagem de a Coordenadoria estar no Distrito ocupando espaço? A mudança deste grupo ainda será discutida entre o sindicato e Nolasco para reverter essa situação.


Autor/Fonte: Adriana Nascimento – Assessoria Sintap

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