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Agente do Indea é destaque na revista Carlini e Carlini

02/05/2016
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A agente fiscal do Indea, Maria Lucia Mendes, fala sobre a atuação das mulheres na Administração pública estadual


“A mulher de hoje, salvo as exceções que sempre existem, está mais centrada em si, mais ativa e dinâmica. Tem seu trabalho e sua própria vida. A mulher que sabe ser ela mesma e tem consciência de seu valor como ser humano. Tem o poder de ser o que ela quiser. Ela enfrenta heroicamente a missão de mãe e esposa, sem abrir mão de sua autonomia. Estamos num tempo em que homens e mulheres possuem direitos iguais.

 

Portanto, o que determina sua vida são suas atitudes”. Esta é a visão de Maria Lucia  Mendes, que é pedagoga, com pós-graduação em Informática na Educação e  Planejamento educacional, acadêmica em Serviço Social e agente fiscal estadual de Defesa Agropecuária e Florestal no Instituto de Defesa Agropecuária (INDEA).

 

Lucia Mendes atua há 28 anos na mesma Unidade do Indea, ou seja, em Alta Floresta, cidade na qual já considera como sua “terra natal”, já que se mudou de Uberlândia, Minas Gerais, para Alta Floresta, em 1987. “Cheguei em Alta Floresta há 29 anos, já com o propósito de trabalhar no Indea e aqui estou até hoje. Além de mineira, considero-me altaflorestense, pois é aqui que vivo há quase três décadas e onde construí uma família, fiz grandes amizades”.

 

Segundo a agente fiscal, o Indea tem como objetivos formais a execução das atividades de vigilância e defesa sanitária animal e vegetal; inspeção e a fiscalização dos produtos e subprodutos de origem animal e identificação e cubagem de madeira e outras atividades afins delegadas. Esses focos de atuação, tradicionalmente, sempre estiveram “Quando me efetivei no INDEA em 1988 ainda era tímido o número de mulheres nesta área. Porém com o tempo e novos concursos o número de mulheres que ingressaram no Instituto aumentou consideravelmente, hoje somos a maioria no Órgão atuando em várias frentes, seja no escritório ou no campo cada uma contribuindo dentro de suas especialidades, como médica veterinária, engenheira agrônoma, florestal, bióloga, técnica agropecuária, Assistente social, recursos humanos, bem como cargos de confiança como diretora, coordenadora, gerente, assessora, entre outras”, ressalta.

 

Nesse sentido, para a agente fiscal, a atuação das mulheres na Administração Pública representa um avanço. Porém, “logicamente, as mulheres têm ainda muito a conquistar no serviço público, mas falar da qualidade dessas mulheres guerreiras que decidem 'servir' em todas as esferas do serviço público lado a lado com os homens, é gratificante. O que nos difere dos homens é a capacidade de humanizar nossas ações com nossa sensibilidade feminina. Neste sentido, a palavra 'humanizar' no setor público é o que nos impulsiona. É ver o outro como você gostaria de ser visto, tanto seu colega, quanto seu cliente, reconhecendo a importância de todas as pessoas, tratando-as com igualdade e respeito. É gratificante saber, que nós mulheres somos a maioria na gestão, na educação e na saúde, área na qual nos destacamos pela capacidade de adicionar o afeto à atuação no dia a dia, seja cuidando e zelando pelo outro, ensinando e aprendendo continuamente, gerindo processos e pessoas”, opina a servidora pública estadual.

 

Maria Lúcia salienta que esse aumento do número de mulheres no setor público foi possível devido à persistência das mulheres em busca da igualdade no mercado de trabalho. “Antes, as mulheres tinham papéis específicos na sociedade: nasciam para serem filhas exemplares e, mais tarde, esposas, donas de casa e mães dedicadas. Hoje, elas se especializam em qualquer área do trabalho e ocupam o cargo/função que almejarem. Lembrando que para nós, mulheres, tudo fica mais desafiador, haja vista que não substituímos família, casa, filhos por um emprego, porém acumulamos funções.

 

 

 

Nossas atribuições se multiplicaram a partir do momento em que decidimos trabalhar Essa visão está embasada na própria experiência pessoal, já que Lucia Mendes é casada com Salomão, que também trabalha no Indea., mãe de dois filhos – Naiara, 26 anos, e João Pedro, 16 anos – e avó de Maria Eduarda, 5 anos. “Tudo que tenho devo primeiro a Deus e depois às minhas próprias conquistas no sentido de ser uma mulher realizada como esposa, mãe, avó, e no trabalho. Enfim, sou uma mulher como tantas outras que  busca a igualdade, porém são desafiadas pelo preconceito e a indiferença de alguns setores da sociedade, em busca da igualdade”, finaliza.

 


Autor/Fonte: Redação Revista Carlini e Carlini


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