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2º Dia Útil de Greve do Intermat com apoio do Fórum Sindical e sem sinal do governo

01/09/2015
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Os servidores passam a segunda-feira (31) à espera de resposta do governo, e alguns representantes do Fórum Sindical estiveram no Intermat para demonstrar apoio aos trabalhadores.

Mais um dia de Greve no Intermat e nenhum gestor governamental compareceu para dar a resposta prometida, soluções que os servidores esperam do governo para um quadro crítico que chegou ao limite, por isso a decisão pela greve no Instituto. A presidente do SINTAP/MT, Diany Dias, está em viagem, uma vez que o compromisso inadiável fora marcado há meses.  A diretora de mobilização e formação sindical, Lia Mara Carvalho, acompanhou os servidores o dia todo na porta do Instituto; e o diretor geral do SINTAP/MT, Cássio Mesacasa, que dentro das possibilidades também compareceu ao movimento grevista, intitulou a ausência do  secretário-chefe da Casa Civil em dar resposta na semana passada aos servidores como “pouco caso de quem fecha os olhos para a própria sociedade”.

 



SINTAP/MT – “É com sentimento de tristeza que vemos o ‘pouco caso o que o governo está fazendo com o Intermat, considerando a importância que o Instituto tem ao Estado. A busca incansável por negociações frustradas levou à deflagração da greve. Até o momento não tivemos posicionamento nenhum do governo e estamos aguardando, pois são reivindicações que vêm melhorar a prestação e serviço à sociedade. Ao fechar os olhos para o Intermat, o governo fecha os olhos à sociedade, contrariando as propostas feitas no período eleitoral, de um ‘Estado de Transformação’”, frisou o diretor geral, Cássio Mesacasa.

 



CLIENTES


Querência – O técnico agrícola credenciado no Intermat, Guido Albino Junges, gasta em torno de R$ 1.500,00 a cada viagem quinzenal de Querência (950 Km) para a capital cuiabana; e veio com sete processos, os quais segundo ele daqui a 30 dias terão as matrículas vencidas; e sendo assim, terá que refazê-la e montar novo processo. Guido disse que compreende a greve, mas uma das coisas que ele não entende é, por exemplo, o fato do Incra ter o sistema informatizado e o Intermat não. “Se informatizasse ficaria tudo online e interligado, e assim eu faria só um processo e não dois, pelo Incra e também no Intermat, que não tem como conferir o do Incra, mas na hora de cobrar, o proprietário me paga só um. O Incra também está em greve e acho que é a mesma situação, mas penso que um pouco de conforto os funcionários devem ter, senão não se dá as devidas condições de trabalho; e eu já conheço a situação do Intermat, é precária mesmo. Além disso, é pouca gente para tão pouco tempo de atendimento diário a todo o estado; assim não funciona. O servidor muitas vezes tem boa intenção, mas a internet não ajuda, igual ao Incra, com a demora para abrir um programa no computador; e não tem como atender vários clientes, alguns que inclusive vem de longe.  É preciso sim fazer essas greves, mas o grande problema é que não muda nada, como é no Incra; e o servidor não pode fazer nada, com a internet ruim que não funciona, os computadores todos ultrapassados; então, o governo precisa ver a realidade sofrida destes trabalhadores, pois os gestores governamentais ficam lá no ar condicionado”, afirmou o técnico.



Rotina - Vera Lúcia Arantes que se identificou como uma cidadã da sociedade veio buscar serviço no Intermat e deparou com o Instituto fechado por conta da greve. Ela opinou sobre o movimento grevista. “Eu venho no Intermat todos os dias em busca de uma Certidão de Inteiro Teor, e já enfrentei diversos problemas neste propósito, como extravio de documento em que até tive que refazê-lo, perda de processo e finalmente estou na reta final; inclusive já sabia que o pessoal ia entrar em greve, só não imaginava que fosse agora. Mas as reivindicações são válidas, pois sem uma estrutura para trabalhar é muito complicado, até mesmo pra gente que precisa dos serviços, e parece que até que o espaço de trabalho ficou ainda mais reduzido após a nova gestão, ao menos é o que transparece; então considero válido o que estão pedindo, pois se funciona melhor aí dentro, vai funcionar para gente também”, comentou a cidadã. 

 

BSB - Mais uma cliente veio de Brasília pela primeira vez em Cuiabá, também buscar serviços do Intermat. “O que sabemos é que o Brasil inteiro está uma ‘zorra’”, protestou. Outro que precisou da prestação de serviço dos servidores e se identificou como “Ivan” esteve no Instituto e se mostrou indignado com os gestores governamentais. Ele comparou a situação com a família, a qual normalmente tem um chefe no comando e atua com ações para solucionar o que surge; sendo assim com o governo, a começar pela presidência do Intermat, e na sequência o gestor que o sucede, ou seja, o secretário-chefe da Casa Civil, para que na última instância, o governador fique ciente do quadro que se instala através daqueles que ele delegou tais responsabilidades.

 



APOIO


SINTERP/MT – “A greve é mais que justa, assim como as reivindicações dos servidores representados pelo SINTAP/MT. E um dos compromissos do governador Pedro Taques foi agilizar as questões fundiárias de Mato Grosso; e o Intermat é um órgão que tem a responsabilidade de fazê-la, e com essa quantidade de servidores, não tem como cumprir com os compromissos que ele assumiu. Sabemos o represamento de processos dentro do órgão por falta de condições de trabalho. E em relação à urgência de autonomia financeira para a autarquia, é uma questão bem complicada, uma vez que, com a Conta Única do Estado, todos os órgãos passam pela mesma problemática neste sentido” comentou o presidente do Sinterp, Gilmar Brunetto, o Gauchinho.

 



SINDSPEN/MT – “É um auxiliando o outro. Sabemos da importância de cada categoria para o bom andamento do serviço público, e se não for um se apoiando no outro dificilmente conseguimos chegar ao nosso objetivo. E daqui a umas duas semanas também realizaremos uma Assembleia, porque estamos com problemas de efetivo no sistema penitenciário, e lá sempre falamos que se for para fazer a segurança de unidade prisional o efetivo é suficiente, mas não é só isto que fazemos. E é bom que a sociedade compreenda o que realmente faz cada categoria. Parece que a princípio, as pessoas que vivem de fora do nosso mundo, o penitenciário vive alheia à ele. Acabamos de sair de uma discussão na sede do SINTAP/MT sobre MTPREV e MT Saúde, e através do Fórum Sindical a gente fortalece a questão da qualidade de vida do servidor; e lá falamos também sobre a importância de cada categoria no serviço público. O Ademir aqui presente é nosso secretário e queremos deixar um abraço ao nosso servidor penitenciário, e também o sindicato à disposição do Intermat. Como já falei, fazemos parte do Fórum Sindical e costumamos trabalhar um auxiliando o outro, e qualquer necessidade de apoio vocês podem cobrar da gente a nossa participação, que se precisar ir pra rua, a diretoria do Sintap já sabe que pode nos convocar que viremos dar o apoio necessário. Deixamos um abraço pra todos vocês e os parabéns pelo movimento”, apoiou o presidente do Sindicato do Servidores Penitenciários de Mato Grosso e diretor da Federação Nacional Sindical do Servidor Penitenciário, João Batista.

 

 



SINDPECO – “O Chico Aurélio é um companheiro nosso de longa data, e quando ele falou do movimento vários outros sindicatos demonstraram apoio, e viemos aqui demonstrar esse apoio presencialmente. Parabéns pelo movimento, e temos que fazer isto mesmo, temos que mostrar a força do servidor público, e quando for necessário fazer o enfrentamento, devemos fazê-lo. Nos colocamos à disposição, e o Sindicato dos Peritos de Mato Grosso está aqui para apoiar o movimento de vocês. Um abraço a todos”, reforçou Alisson Fagner.

 

 

Clique em "Arquivos" e veja os Ofícios que corroboram a oficialização do SINTAP/MT aos órgãos governamentais competentes:

 


Autor/Fonte: Alexandra Araújo/Sintap-MT

  • Arquivos
 Nome do Arquivo
 Descrição
 Publicado em
 OFÍCIOS - COMUNICAÇÃO GREVE INTERMAT.pdf  O SINTAP/MT oficializou a Greve do Intermat para diversos órgãos do governo. 01/09/2015
 OFÍCIO CASA CIVIL-SINTAP - GREVE INTERMAT.pdf  Ofício da Casa Civil em 28.08.2015 justificando a ausência do secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, que não deu resposta aos servidores conforme acordado. 01/09/2015

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