São três os tipos dessa leguminosa: breviflora, spectabilis e ochroleuca, toda
Depois de feito o diagnóstico, o produtor pode optar por cultivar a leguminosa de acordo com o nematoide. “Para o manejo do Pratylenchus brachyurus a indicação é o uso de qualquer Crotalária e não plantar milho, pois aumenta a população desse nematoide. Para de galha, Meloidogyne javanica, orientamos a plantar milho dotado de resistência e algodão; com opção de rotação com as crotalárias C. breviflora e C. spectabilis. Já para a espécie Meloidogyne incognita sugerimos qualquer uma delas e não plantar milho. Por fim, para os nematoides de cisto, o produtor deve usar qualquer um dos três tipos de leguminosas como forma de manejo ou cultivar uma variedade com resistência a ele”, explica a nematologista.
Outra opção é o consórcio da Crotalária com o milho. Essa é mais rentável ao produtor, que além de estar fazendo o controle dos nematoides ainda pode lucrar com a venda do grão. Detalhe importante é com relação ao tempo que se deve plantar a leguminosa. Conforme relata Rosangela, se a população de nematoides for alta é preciso deixar mais tempo no campo a Crotalária. “Além disso, após uma safra com a leguminosa já é possível ver a redução dos nematoides na área”.
Fundação MT em Campo 2015 – Este e outros assuntos serão tratados amanhã, sexta-feira, 30, e sábado, 31, em um dia de campo da Fundação MT, em Rondonópolis no sul do Mato Grosso. O evento acontece na Fazenda Cachoeira, a partir das 7h.
As inscrições para o Fundação MT em Campo são gratuitas e podem ser realizadas no início do evento. Mais informações emwww.fundacaomt.com.br.
Autor/Fonte: Kassiana Bonissoni / Fundação MT