Warning: putenv() has been disabled for security reasons in /home/sintapmt/www/noticias/model/noticias_model.php on line 14
SINTAP-MT

Notícias

Gerente Regional da URS de Juína desabafa sobre realidade de unidades da região

17/08/2014
ImagemCapa
A reclamação da falta de estrutura e de servidores em algumas unidades não partiu apenas dos trabalhadores do sistema, como também do próprio gerente regional, que reiterou as problemáticas constatadas também pela Equipe SintaPÉ na Estrada a cada visita.

A URS de Juína foi só o começo da Expedição SintaPÉ na Estrada de 2014, com o intuito de conhecer a realidade das unidades de cada regional do Indea/MT. E foi de forma totalmente democrática e isenta que a equipe do SINTAP/MT ouviu os servidores e também o gerente da URS, Vanderlei do Nascimento, Afedaf I do Indeaa. A explanação de Vanderlei a respeito do quadro estrutural e do número de trabalhadores que atuam na região denota e reitera a visão da diretoria sindical de que os cargos de área técnica devem ser ocupados pelos próprios servidores, uma vez que as assertivas coincidem entre si, provavelmente pelo fato de ser um servidor de carreira, que mesmo assumindo um cargo comissionado, enfatizou a falta de estrutura e de servidores nas unidades.


E antes que chegue a próxima missão do SintaPÉ na Estrada em unidades ainda não visitadas, o SINTAP/MT prossegue com o material de visita à URS de Juína. Isto porque, o respectivo gerente regional, Vanderlei do Nascimento, também apresentou sua visão sobre a realidade das unidades da região, bem como dos servidores que atuam nas mesmas. É válido ressaltar que, o supervisor ratificou muitos fatores já elencados pelos trabalhadores do Indea.

 


RH - Segundo Vanderlei, especificamente quanto ao número de servidores, a seu ver precisaria reforçar o quadro da Ule de Brasnorte, não necessariamente de fiscais agropecuários, perfil médico veterinário, pois o supervisor assegura que a atividades animal e vegetal têm médicos veterinários e um engenheiro agrônomo. Também citou a Ule de Colniza, que para ele “está bem servida de funcionários”, com dois agentes agropecuários Afedaf’s II para o administrativo dentro da unidade; três Afedaf’s I, os quais atuariam no campo junto com o Fedaf; bem como dois fiscais de perfil médico veterinário.

  
Por outro lado, a Ule de Juína enquanto a maior da região possui um grande movimento, pois envolve um rebanho com mais de 600 mil cabeças, e ainda será aberto mais um SISE. Por isso, Vanderlei entende que a realidade atual da unidade exige dois Fedaf’s com perfil médico veterinário, já que dos anteriores, um fora substituído e o outro saiu do Indea para trabalhar no Estado. E ainda, o gerente regional disse que em Castanheira é imprescindível acrescentar mais um Afedaf I, além de um Afedaf II, uma vez que o único Afedaf II teve problema de saúde e precisou se deslocar para Tangará da Serra. “Chamar um Afedaf II seria ideal, pois liberaria os Afedaf’s I para o trabalho em campo”, complementou.

 




Estrutura - Sobre a infra-estrutura das unidades, Vanderlei citou a de Castanheira, e disse que o Sindicato Rural e a Prefeitura Municipal contribuíram com uma contrapartida para reformar a unidade. Ele acrescentou a Ule de Colniza, que apesar de possuir duas caminhonetes e a mesma quantidade de motocicletas, a sede é muito pequena e não comporta os produtores, já que são cerca de quatro mil propriedades; e a sede é locada, mas existe a promessa de uma área do governo a ser doada para tal.  Sobre a Ule de Juína, situada junto com a URS, ele sonha com um prédio mais estruturado, pois o atual está muito pequeno, assim como ocorre com a regional de Pontes e Lacerda.

 




Diárias - Por fim, o gerente regional mencionou a problemática das diárias pagas com atraso aos servidores, bem como a diferenciação de valor do Fedaf para o Afedaf. “A diária tinha que ser revista no Indea, pois tem que haver isonomia, isto é, ser igual para todos; do contrário denota discriminação entre os colegas. Onde vamos há dificuldade, e já constatamos hotel de R$ 110, sendo que a diária é R$ 130,00. Muitas vezes tenho que usar meu cartão porque a diária não cobre para almoçar e jantar, ou seja, o básico e essencial. E o valor, perante a lei todo cidadão tem que ser tratado da mesma forma, afinal, eu e meu colega atuamos na mesma atividade e não tem porque recebermos valores diferenciados. Esse problema de não pagar a diária adiantada é ‘crônico’ em todo o estado, e o que tem que ser feito é pagar a título de emergência, já que a ação é emergencial. Existe uma coordenação da operação, que  tem de agilizar isso, pois o pagamento tem que ser rápido.

 

 

 


Autor/Fonte: Alexandra Araújo/Sintap-MT


    Deixe seu comentário

    *
    *
    *
    Rua 6, Setor Oeste, nº 2
    Bairro Morada do Ouro, Cuiabá - MT
    E-Mail: recepcao@sintapmt.org.br
    Telefone: (65) 3644.3747/ 3644.3775 / 98118.7557