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Operação em Castanheira leva a Expedição SintaPÉ na Estrada à URS de Juína e Ule de Campo Novo do Parecis

17/08/2014
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O ponto de partida foi a realidade dos servidores em Castanheira, em combate ao foco de Estomatite Vesicular, que levou a equipe do SintaPÉ na Estrada também a outras unidades do Indea para conhecer de perto a realidade estrutural das sedes e dos trabalhadores “in loco”.

O "SINTAPÉ NA ESTRADA" iniciou uma expedição "estradeiro" pelo interior do estado, neste caso, o Noroeste de Mato Grosso, e ao sair de Cuiabá na terça-feira (12), iniciou pela regional de Juína, passando por Castanheira e, a intenção era seguir para Juruena, não fosse a estrada de chão danificar o pneu dianteiro da Duster que levava a equipe do sindicato, presidente Diany Dias, diretor de comunicação, Antônio Ribeiro - "Tonico" -, a delegada de Juína, Rosimeire Ritter e a assessora de imprensa, Alexandra Araújo. A gestora sindical Diany Dias considerou mais coerente retornar à Castanheira, com meio caminho ainda por percorrer e a situação da estrada, pelo risco de ficar em meio à mata fechada sem o estepe. Por outro lado, a visita à ULE de Castanheira foi muito promissora, e no retorno, a passagem pela ULE e Regional de Juína. Ao retornar para a capital, a diretoria sindical complementou a regional na Ule de Brasnorte, e passando por Campo Novo do Parecis, visitou a Ule daquele município, pertencente à URS de Barra do Bugres.

 



A equipe do Sintap foi surpreendida na chegada ao município de Juína por volta das 19:00 com uma receptividade ímpar por parte dos servidores Léo Mezzomo e Rosimeire Ritter junto às suas famílias, com direito à uma voltinha pela cidade para um jantar com espetinho delicioso num lugar muito aconchegante. Não bastasse a recepção calorosa, os indeanos ainda ofereceram suas casas para pernoite.

 


Ao amanhecer, a equipe fez jus ao nome batizado na saída de Juína para Castanheira - SintaPÉ na Estrada - e seguiu com a missão prioritária de conhecer a realidade dos servidores que estão atuando na cidade provisoriamente pela operação de combate à doença animal, Estomatite Vesicular. Foram só 45 quiômetros de um bom asfalto e uma bela paisagem para chegar no município, em que o Sintap vsitou não só a ULE como também o escritório e alojamento montados recentemente por conta do grande número de servidores do Indea que têm se instalado na região devido ao foco.

 

 

Castanheira I - A equipe visitou a ULE de Castanheira e foi recepcionada pelo chefe de Ule, Agente Fiscal Agropecuário II, Paulo Nunes Pacheco Júnior, e os AFEDAF's II, Cemar e Juraci. Estruturalmente a unidade que é um imóvel próprio foi reformda no ano passado, e aa estruturase mostra a contento. Por outro lado, o responsável pela Ule, que atua na função há ualguns anos, enfatizou seu trabalho realizado na unidade e entende que o posto cabe a quem tem merecimento, e não necessariamente precisa ser ocupado por um Fiscal Agropecuário. Além disso, ele frisou o fato da Ule ter apenas Afedaf's I, sendo três agentes, os quais atuam em atividades de campo, porém, nenhum Afedaf II, cuja atuação é pertinente ao serviço administrativo, dentro da unidade.

 

 

 

Juruena - Face ao pneu furado na estrada para Juruena, a mudança de roteiro adiantou a visita à ULE e Regional de Juína para a tarde de quarta-feira - ao passo que aconteceria na quinta-feira - e ao final da tarde a equipe ainda deve retornar à Castanheira, como previsto - que antes ocorreria na volta de Juruena - para um encontro com os servidores que estão atuando em campo. "O Sintap representa os servidores do Indea, e veio à Castanheira para conhecer de perto as condições de nossos representados, seja no trabalho dentro das unidades ou nas atividades de campo, principalmente nessa fase crítica em que foi detectada a doença Estomatite Vesicular na região, que exigiu uma enorme quantidade de servidores 'in loco'  e a estrutura é fundamental para os trabalhadores, tanto os que já são lotados no município quanto aos que chegam para trabalhar provisoriamente; e o papel do sindicato é dar esse respaldo enquanto entidade representativa dos nossos servidores ", afirmou a presidente Diany Dias.

 

 

 

Posto Fiscal – A equipe passou pelo Posto Fiscal na manhã de quarta-feira (13) e também ao final da tarde, quando retornou a Castanheira para se reunir com os servidores. O AFEDAF I Rubens Rodrigues dos Santos, foi funcionário da Empaer/MT por nove anos e ingressou no Indea em janeiro deste ano. Segundo ele, as atividades de campo, principalmente na barreira, são as primeiras que realiza, logo, pelo pouco tempo de atuação não tem parâmetro ainda para avaliar o Instituto atual em relação a outras épocas. “Estou gostando muito e me adaptando bem, apesar de tanto tempo atuando na área de assistência técnica na Empaer, e estou me acostumando rápido à rotina do Indea”, comparou.

 

 

 

O FEDAF médico veterinário Leone Duarte Medeiros trabalha no Indea há mais de três anos lotado na Ule de Figueirópolis do Oeste, está no posto fiscal por conta da operação de Castanheira há 16 dias. Ele avalia que numa situação de emergência como ocorreu em Castanheira, é como começar do zero a estrutura para um contingente maior de servidores e tudo o que exige o quadro instalado, e dia a dia vai-se agregando o que se faz necessário. “A própria cidade não tem hotelaria para dar suporte, e até mesmo casas para abrigar os servidores, então não dá para cobrar conforto de início, mas num período de dois meses já dá para se ter isto”, acredita.

 

 

Em relação ao controle da doença, o médico veterinário observa que por envolver a Estomatite Vesicular, assim como a Tuberculose, Brucelose e Raiva, os servidores estão atuando num meio de risco, e entende que isto lhes dá o direito da insalubridade. Quanto à estrutura o fiscal agropecuário disse que para a sede própria só falta uma contrapartida de R$ 4 mil reais por parte do Indea, pois a área com o prédio e a mão-de-obra para a reforma já foram cedidos pela prefeitura municipal, que inclusive os remanejaram para outro imóvel para reformar o local, sempre sem cobrar aluguel. 

 

 

Castanheira II – A Unidade Regional de Supervisão de Juína tem sido o centro das atenções em Mato Grosso por conta do foco da doença animal Estomatite Vesicular no município de Castanheira, que pertence à referida URS. Este é um caso à parte da expedição “SintaPÉ na Estrada” que, de todas as visitas às unidades, a situação dos servidores neste município requer providências que ao serem tomadas, servirão para as demais unidades, caso ocorra emergência que exija de súbito uma grande quantidade de trabalhadores “in loco”. 

 

 

Há alguns meses, quase 100 trabalhadores repentinamente instalados numa pequena cidade, alguns por 20 a 30 dias e outros por meses, que por falta de hotelaria, tiveram que se aglomerar em casas, que viraram alojamento. A presidente do SINTAP/MT, Diany Dias e o diretor de comunicação Antônio Ribeiro, e alguns delegados e subdelegados do sindicato, alguns deles inclusive que estão atuando também na operação no município de Castanheira, realizaram uma reunião com os servidores em trabalho de campo naquela cidade, na noite de quarta-feira (13). Alguns responsáveis pela coordenação não participaram do encontro, mas ficaram nas proximidades para ouvirem o que fora reivindicado e encaminhado no encontro entre a diretoria sindical e os trabalhadores, assegurando que tudo seria repassado à gestão do Indea.

 

 

A grande reclamação em massa destes servidores foi o atraso de diárias, cujo pagamento deveria ocorrer antecipado à viagem dos mesmos, entretanto, o exemplo atual deixou claro que só foram pagas no último dia 13 porque o Sintap avisou que seguiria rumo à cidade na terça-feira (12) e tomaria as devidas providências em relação a isto e outras problemáticas já detectadas. “Na quarta-feira (13) fomos avisados de que o dinheiro das diárias já estava depositado. Só não entendemos por que os gestores do Indea têm que esperar o sindicato tomar tal postura para agir conforme determina a lei enquanto direito do servidor”, protestou a presidente Diany Dias.

  

 

Ademais, os servidores elencaram outros direitos como o valor das diárias, que atualmente está muito defasado, bem como adicional noturno, de periculosidade, insalubridade, as horas extras realizadas inclusive aos finais de semana, que implica no “banco de horas”, etc, que em verdade são reivindicações as quais algumas já foram oficializadas ao governo do estado pela diretoria sindical, e algumas já constam na lei de carreira dos servidores. Ao final da reunião, os gestores sindicais deixaram claro que o sindicato não tem intenção de paralisar a operação, mas tão somente exigir o que é de direito dos trabalhadores que a entidade representa, pois se isto não acontecer, é certo que se faz necessário tomar as devidas providências, e em última instância, caso os servidores tenham que trabalhar em situação degradante, infelizmente impedir que isto ocorra, mesmo que seja retirando-os do local, contudo, definitivamente este não é o propósito da entidade, assegurou a presidente do SINTAP/MT, Diany Dias. “Esperamos que não seja necessário tal procedimento, mas não podemos cruzar os braços diante de situações que estejam tolhendo o direito do cidadão trabalhador e até pondo em risco os nossos servidores. A princípio vamos nos reunir com a presidente do Indea, Maria Auxiliadora, e se preciso também o gestor do FESA, para debater uma série de questões referentes ao que rege a lei no que tange ao que já é assegurado ao servidor do Indea, inclusive ao que pode ainda ser melhorado para estes trabalhadores”, concluiu Diany.     

 


        

Brasnorte – Na manhã de quinta-feira (14) a equipe do “SintaPÉ na Estrada” retornou à Ule de Juína, e filiou dois servidores da unidade. O engenheiro agrônomo Marcelo Dias Machado e o AFEDAF II Cristiano Zandoná. A diretoria sindical seguiu para o município de Brasnorte, cuja Ule tem sede própria com pintura recente, de acordo com o AFEDAF I, César Balmer, 31 anos, o único servidor presente, já que os demais estavam em viagem. “Acho que aqui falta um AFEDAF II, para atuar no administrativo, pois em época de campanha o Vanderlei – Afedaf I - vai para a fronteira, e ficamos eu e o Danilo, chefe da Ule – engenheiro agrônomo -, sobrecarregados com tanto movimento, afinal o rebanho de Brasnorte é de 370 mil cabeças”, observou.

 

 

 

Filiação – César Balmer é forte exemplo de forte de que trabalhar no Indea é algo apaixonante e de ser uma pessoa que não desiste de seus sonhos. Formou-se em Administração de Empresas e tem pós-graduação em Finanças, Auditoria e Controladoria, pois na época a região não dispunha dos cursos de agronomia nem medicina veterinária. O agente fiscal agropecuário disse que trabalhou no Indea com vacinador em pelo menos quatro campanhas de vacinação há cerca de cinco anos, e então resolveu fazer concurso público do ano de 2009. “Entrei como vacinador porque sempre gostei dessa área do agronegócio. Eu me recordo que o concurso foi cancelado, remarcado, e consegui passar, até que fui chamado no início de março deste ano”, lembrou.

 

 

 

 

 

Parecis – Saindo de Brasnorte, a próxima e última parada da equipe “SintaPÉ na Estrada” foi na Ule de Campo Novo do Parecis, que não pertence à URS de Juína, e sim de Barra do Bugres, mas estava no caminho de volta da equipe, logo, a diretoria sindical não poderia deixar de visitar a Ule. Apesar de ter sede própria, a estrutura física  da unidade e os mobiliários deixam a desejar, pois de acordo com os servidores as goteiras tomam conta do local, assim como a poeira nas frestas no telhado, ao ponto de os funcionários preencherem as vazões do forro com fita adesiva e cobrir aparelhos – a exemplo da central da internet - com plástico. Além disso, a porta de entrada da unidade está quebrada, em que uma folha se aparta da outra; as cadeiras, tanto dos servidores como dos clientes, são de madeira e a altura não compete ao ideal para o atendimento; e o único veículo Uno não sai do lugar com vazamento de água no bloco do motor e outros problemas, que têm sido empecilho da execução de qualquer tipo de atividade externa. Não bastando problemáticas estruturais, outra que coloca em risco a vida dos trabalhadores, é a falta de EPI’s. “Nós já solicitamos à regional, mas até o momento não tivemos resposta, então compramos nós mesmos ao menos a máscara, pois Campo Novo tem foco de Hantavírus desde o ano de 2004, e já afugentou cerca de quatro mil habitantes daqui; mas nem isso foi motivo para tomarem providências quanto aos equipamentos de proteção necessários para nosso trabalho”, comentaram os servidores.

 


 

SINTAP/MT – “Ante diversas deficiências encontradas, uma que precisa ser resolvida ‘pra ontem’ é a questão das diárias, pois é isto que supre nossos servidores quando estão longe de casa e da família; e entendemos que as diárias devem ser adiantadas aos trabalhadores, alguns deles que inclusive têm inclusive levado seus familiares face ao longo período em município distante, o que afeta até a saúde dos entes queridos, essencialmente das crianças, pela distância dos pais. Mas além da promissora conversa com os servidores em Castanheira, a expedição conseguiu visitar outras unidades em cidades próximas, e nelas também ouvimos os trabalhadores e conhecemos as sedes, mas nem tudo do que foi constatado se mostrou satisfatório, partindo de que os servidores também estão insatisfeitos com a realidade estrutural das Ules e da URS de Juína. E, diante do quadro, o SINTAP/MT irá tomar as devidas providências, no sentido de fazer valer a lei, que existe para garantir seus direitos”, finalizou Diany Dias.

 

 

 

Clique aqui e veja a matéria veiculada no site do JNMT Notícias, cuja equipe local de reportagem que costuma divulgar o trabalho do Indea/MT, na quinta-feira (14) foi à URS de Juína para entrevistar os sindicalistas que visitavam a unidade.

 

 

 


Autor/Fonte: Alexandra Araújo/Sintap-MT

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