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Reuniões remarcadas, e quando realizadas, as reivindicações sempre tinham que ser conversadas com mais algum gestor e também melhor avaliadas; e a Greve que virou Estado de Greve na esperança de avanços das pautas reivindicadas, as soluções tão esperadas em nenhum momento eram contempladas... Este é o quadro atual do Intermat, ainda, e por isso realizou-se mais uma Assembleia Geral nesta sexta-feira (25)  para novas decisões da categoria que está no limite de uma espera em meio à um movimento que já perdura mais de um mês e não traz avanços nas negociações com o governo do estado.  Após um longo debate na sede do sindicato, o contato com a conciliação do Tribunal Judiciário de Mato Grosso, ficou marcada reunião para 7 de Outubro no TJMT, entre o SINTAP/MT, a Comissão de Greve do Intermat, a conciliadora citada como Evanildes, Procuradoria Geral do Estado – PGE, Presidente do Intermat, Luciane Bezerra, e secretários da SEGES, Júlio Modesto, Casa Civil, Paulo Taques, e da SEPLAN, Marco Aurélio Marrafon.

O Intermat espera que essa reunião seja o marco de mudança do quadro que se apresenta no Instituto, com deliberações concretas em relação ás pautas de reivindicação, como condições dignas de trabalho, a exemplo da nova sede do Instituto; além de autonomia financeira da autarquia, que não passou de promessas de conversas  com o governador, e que até o momento não trouxe avanços; e ainda, o concurso público, única solicitação que demonstrou certo andamento no que tange à previsões de realização do certame, porém, num prazo muito distante do esperado.

O contato do vice-presidente Francisco Aurélio Borges com a conciliação do TJMT, antes da Assembleia Geral, levou aos servidores concordarem em contatar novamente o segmento, e uma ligação foi feita durante a Assembleia, em que a conciliadora citada como Evanildes, em conversa com a presidente Diany Dias, Francisco Aurélio e os trabalhadores como ouvintes, definiu-se por uma reunião no próprio TJMT, junto a diversos gestores governamentais.

E mais uma vez evitou-se o retorno da Greve, que quase aconteceu ante a frustração dos servidores pelas reuniões adiadas, com “chás de cadeira” na Casa Civil, apesar de alguns encontros realizados, mas que também não trouxeram avanços nas negociações.  Desta vez, os trabalhadores esperam sair do TJMT com decisões mais palpáveis e reais expectativas de que o Intermat sairá do quadro de estagnação que se apresenta. Além disso, espera-se que o governo cumpra o que já fora assegurado pelo secretário-chefe Paulo Taques, de divulgar na mídia a realidade do Instituto a crítica realidade estrutural e a falta de recursos humanos no Instituto, o que torna humanamente impossível prestar serviço a contento, para que a sociedade compreenda os reais motivos pelos quais os servidores do Intermat tomaram a decisão de greve, e mesmo retornando ao trabalho não conseguem dar a resposta com  a agilidade que o órgão deveria, face às deficiências que ele oferece.

A ligação para a Conciliação do TJMT, em que ficou marcada a reunião com a conciliadora e diversos gestores do executivo.