Artigos e Poesias

Fiscais Agropecuários podem amargar enormes prejuízos

 

 

 

*João Célio Moreira de Amorim 

Durante a 6° Conferencia Nacional e 1° Internacional em Defesa Agropecuária, que ocorreu entre os dias 4 e 7 de junho, em Salvador/BA, o Diretor da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da agricultura: Luís Rangel apresentou projeto de Modernização da Defesa Agropecuária para o Brasil. O Sintap esteve presente com as diretorias de Comunicação, sob Maria Fernanda Freitas e de Educação Política e Econômica, de João Célio Moreira de Amorim e ainda a servidora afastada do Indea, Diany Dias.

O que se viu, realmente foi que deram um lindo sobrenome para a Terceirização, que agora é chamada de “Modernização”. Percebemos claramente a transformação da SDA em uma mega secretaria com financiamento e o fomento para criações de organizações privadas para executar  atividades da fiscalização de defesa agropecuária.

 

Para Rangel, a defesa agropecuária tem que ser responsabilidade da iniciativa privada. "Entretanto, nem ele mesmo sabe qual será a linha que, na proposta, dividirá as ações públicas e privadas", segundo disse Frederico, da Unafa.

 

As entidades federais e estaduais de representação dos Fiscais Agropecuários fizeram inúmeros questionamentos ao secretário, elencando as preocupações e a existência de Projetos de Lei no Congresso Nacional que tratam de temas neste sentido e a implantação da terceirização, ocorridas em alguns estados da federação.

 

O que se observou claramente é a tentativa de enfraquecer a importância do serviço público, perante a sociedade, na execução das ações de Defesa Agropecuária nos estados da federação.

 

Bem como mostrou a gestora Daniella Soares, do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), em suas palavras na conferência, sobre o sucateamento do órgão, e a falta de recursos para o avanço dos trabalhos mínimos da defesa agropecuária. Ressaltando que, dos 13 estados presentes na conferência, Soares foi a única gestora a dizer a verdadeira condição do órgão, outros estados mascaram ou se abstiveram de falar.

 

Avaliamos é que todos, temos que avançar na luta contra estas propostas, em prol da sanidade do que chega à mesa da população, dos estados brasileiros e lutar pelo fortalecimento de nossa importância e das nossas carreiras e por condições dignas de trabalho, com implantações tecnológicas e de infraestruturas modernas e com reconhecimento moral, ético e financeiro.

 

 

Autor(a): João Célio Moreira de Amorim é Diretor de Educação Política e Econômica do

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